Autor: LUSA/AO online
"Vamos procurar encontrar o mais alargado consenso para que estes documentos reflitam a generalidade daquilo que é uma visão estratégica comum para os Açores do futuro”, declarou Sérgio Ávila.
O vice-presidente do executivo açoriano falava aos jornalistas no final das audições concedidas pelo presidente do Governo Regional, aos partidos com assento parlamentar, sobre as antepropostas de Orçamento e de Plano para 2015.
Sérgio Ávila deixou, por outro lado, a mensagem de que “é fundamental uma envolvência efetiva” das autarquias nestes documentos.
O líder do grupo parlamentar do PS na Assembleia Legislativa subscreve a necessidade de um “consenso alargado” com as forças políticas e parceiros sociais sobre ambos os documentos, que disse materializarem desafios que se colocam como a “questão central” da criação de emprego.
“Em relação às autarquias, referimos ao senhor presidente do Governo a necessidade de um envolvimento crescente neste processo, sendo expetável que o poder local possa também ser integrado em todos os eixos que constam da materialização do novo quadro comunitário”, defendeu Berto Messias.
O dirigente do PSD/Açores, José Manuel Bolieiro, que preside à Câmara Municipal de Ponta Delgada, defendeu junto do presidente do Governo Regional a necessidade de ter para 2015 “não apenas um Plano e um Orçamento, mas um enquadramento político e governativo que dê espaço renovado à cooperação institucional entre administrações”.
José Manuel Bolieiro deixou como sugestões de prioridades para 2015 a componente social na perspetiva da assistência, a aposta em outras vertentes da construção civil, bem como o “combate” ao subfinanciamento “crónico” do Serviço Regional de Saúde.
Já o líder do PPM/Açores, Paulo Estevão, defendeu que “não é possível combater o desemprego, com eficácia, se não recuperarmos o investimento significativo na construção civil”, tendo sinalizado junto do presidente do Governo Regional um programa de reabilitação de infraestruturas e reordenamento urbano, bem como uma aposta na construção de infraestruturas de apoio.
Aníbal Pires, líder do PCP/Açores, referiu, por seu turno, que, no que concerne ao modelo regional de apoio às empresas, os resultados apontam para indicadores sociais e económicos que “não correspondem, de todo, ao volume do investimento que tem tido”, havendo a necessidade de introduzir “correções”.
O deputado reiterou a necessidade de um acréscimo no salário mínimo regional de 7,5%, a par de aumentos das pensões, abono de família e remuneração complementar.
A coordenadora do BE/Açores defendeu, igualmente, entre outras propostas, a criação de um complemento ao Rendimento Social de Inserção e reiterou a necessidade de se proceder a um aumento do acréscimo do salário mínimo regional, em 10 euros mensais, e das pensões abaixo do valor do salário mínimo, de 15 euros.
A representação do CDS-PP/Açores não apresentou nenhuma proposta ao presidente do Governo e apenas vai avançar quando conhecer os dois documentos.
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