Açoriano Oriental
Governo dos Açores defende reforço de verbas na futura PAC
O Governo dos Açores defende a manutenção do programa POSEI (medidas específicas no domínio agrícola) com um reforço de verbas na futura Política Agrícola Comum (PAC), foi hoje anunciado.
Governo dos Açores defende reforço de verbas na futura PAC

Autor: Lusa/AO Online

A posição surge na resposta ao inquérito promovido pela Comissão Europeia, no âmbito da consulta pública sobre 'Modernização e Simplificação da PAC', tendo a Secretaria Regional da Agricultura e Florestas considerado importante, no pós 2020, que exista um eixo direcionado para a competitividade, que “promova o conhecimento, o rejuvenescimento e uma maior atratividade do setor agrícola”.

Para o executivo açoriano, é fundamental para as Regiões Ultraperiféricas, como os Açores, a manutenção do POSEI como instrumento financeiro de apoio direto ao agricultor, bem como o seu reforço.

Segundo uma nota divulgada pelo executivo açoriano, "o Governo dos Açores defende que a Política Agrícola Comum (PAC) pós 2020 deve centrar-se em quatro eixos fundamentais e assegurar a manutenção do programa POSEI, com um reforço de verbas".

Num segundo eixo, destinado a implementar medidas de valorização da produção de bens de valor acrescentado gerados no setor e a proteção da biodiversidade, estariam integrados o ambiente, clima, nutrição e bem-estar animal.

O executivo defende ainda "um terceiro eixo, direcionado para a aposta no apoio ao rendimento e cadeia alimentar, através da regulação de boas práticas e uma distribuição do valor acrescentado equitativamente entre todos os agentes" e, ainda, um eixo dedicado à pequena agricultura, para “apoiar as explorações de pequena dimensão” e promover a manutenção da atividade agrícola.

“O Governo dos Açores considera que, à futura PAC, deverá ser alocado um orçamento que assegure o desenvolvimento equilibrado das zonas rurais da Europa, em especial das regiões com condicionantes especificas, onde existe uma grande possibilidade do abandono da atividade agrícola e/ou uma desigualdade de desenvolvimento face às outras regiões da Europa”, refere o mesmo documento enviado pelo executivo regional socialista, para quem "é preciso continuar a compensar os elevados sobrecustos para quem produz nas regiões ultraperiféricas".

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