Açoriano Oriental
Governo dos Açores defende que região tem de exportar mais as suas produções
O presidente do Governo Regional dos Açores defendeu uma união de esforços entre as entidades públicas e a iniciativa privada, para que a região consiga criar condições para aumentar as exportações dos seus produtos regionais e reduzir as importações.
Governo dos Açores defende que região tem de exportar mais as suas produções

Autor: Lusa/AO Online

 

Vasco Cordeiro falava, na ilha Terceira, na inauguração das novas instalações da Cooperativa Frutercoop, um investimento superior a três milhões de euros.

O presidente do Governo Regional, citado pelo Gabinete de Imprensa do executivo açoriano, sublinhou a necessidade de serem criadas condições "não apenas para, com os (…) recursos próprios, (…) reduzir importações, mas também incentivar as produções regionais para transformá-las num setor de exportação”, lembrando que o Governo dos Açores disponibiliza um conjunto de mecanismos, caso do POSEI e o sistema de incentivos de apoio aos transportes.

“É nesta união que se estabelece, a cada momento, entre as entidades públicas e a iniciativa privada, disponível para aderir aos incentivos e aos apoios existentes, que reside a razão deste progresso e desta evolução que, nos mais variados setores, temos verificado no setor agrícola”, acrescentou.

Vasco Cordeiro lembrou que a agricultura nos Açores se debate com grandes desafios, em particular o setor leiteiro, mas reiterou que o seu executivo está a "mobilizar" todos "os recursos" para que os produtores ultrapassem este "momento de maior dificuldade".

“O facto de mobilizarmos todas estas competências e todos estes recursos não quer dizer que as dificuldades desapareçam, quer dizer, isso sim, que o Governo está ao lado de todos os produtores agrícolas e do setor leiteiro para ultrapassar este momento de maior dificuldade que se vive na Região e que, na ilha Terceira, assume particularidades e contornos muito especiais”, sustentou.

Vasco Cordeiro recordou as medidas específicas implementadas pelo executivo que lidera, como a antecipação do pagamento de prémios comunitários, aproveitando as possibilidades abertas pela Comissão Europeia, o que, segundo refere, permitiu injetar cerca de 54 milhões de euros na economia, assim como o aumento do prémio à vaca leiteira em ilhas que estão a ser particularmente atingidas por esta situação.

O reforço do abastecimento de água e energia às explorações e o melhoramento nos caminhos agrícolas no arquipélago foram outros dos investimentos que destacou.

 

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