A operação ‘Idosos em Segurança’ arranca no Dia Internacional das Pessoas Idosas e decorre durante todo o mês de outubro com várias iniciativas em todo o país realizadas por militares dos Núcleos Idosos em Segurança.

Segundo a GNR, os militares irão realizar ações nas residências dos idosos, nos centros de apoio social e em diversas entidades de saúde.

“O objetivo é aconselhar e sensibilizar esta população para a adoção de procedimentos de segurança, no sentido de não serem vítimas de criminalidade, em particular de situações de violência, burlas e furto em residências”, adianta a GNR em comunicado.

Durante as ações de sensibilização será dado particular enfoque à entrada em circulação da nova nota de 20 euros, prevista para o dia 25 de novembro, para “evitar que a população idosa não seja vítima de burlas relacionadas com esta introdução”, refere a GNR, que registou 112 burlas a idosos nos primeiros seis meses do ano.

Entre os dias 01 e 30 de abril deste ano, a GNR realizou em todo o país a “Operação Censos Sénior 2015”, que teve como objetivos atualizar o registo dos idosos que vivem sozinhos e/ou isolados, identificar novas situações e informar as entidades competentes das situações de potencial perigo.

Durante a Operação foram sinalizados 39.216 idosos (mais 5.253 do que na mesma operação em 2014), dos quais 23.996 vivem sozinhos (mais 2.680), 5.205 vivem isolados (mais 924) e 3.288 vivem sozinhos e isolados (mais 262).

Dos idosos sinalizados, há 6.727 que não estão enquadrados nas situações anteriores, mas que estão “em situação de vulnerabilidade fruto de limitações físicas e/ou psicológicas (mais 907)”, refere o comunicado.

A PSP também vai assinalar o Dia Internacional das Pessoas Idosos com “variadas atividades socioeducativas e intergeracionais e ações de sensibilização sobre diferentes temas, em colaboração com diversas instituições públicas e privadas”.

Segundo a PSP, a sensibilização incidirá sobretudo na prevenção de burlas, assaltos, acidentes domésticos e conselhos gerais de segurança, “sem esquecer a autoproteção, os direitos individuais e as regras para se conseguir uma boa vizinhança”.