Açoriano Oriental
Fortuna defende postura "séria e responsável"
Mário Fortuna, único candidato à presidência da Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD) nas eleições que se realizam na segunda-feira, defende que a atual conjuntura exige das instituições uma postura “séria, responsável e profissional”.
Fortuna defende postura "séria e responsável"

Autor: Lusa / AO Online

Por essa razão, tendo em conta a sua “responsabilidade social”, a nova direção da CCIPD manterá uma atuação com esses contornos, batendo-se, nomeadamente, por uma “eficaz utilização dos dinheiros públicos” no que se refere a investimentos para relançamento da economia, afirmou Mário Fortuna em declarações à agência Lusa.

Na linha do mandato iniciado em abril de 2009, interrompido na sequência da anulação da votação pelo Tribunal de Ponta Delgada, Mário Fortuna garantiu uma atenção particular ao turismo e à construção civil, sectores mais atingidos pela crise económica nos Açores.

As eleições de segunda-feira realizam-se porque o tribunal declarou nula a decisão da Assembleia Geral Eleitoral de 3 de abril de 2009 que elegeu os corpos sociais da organização representativa dos empresários das ilhas de S. Miguel e Santa Maria, com base na “ilegalidade” de uma disposição estatutária sobre “voto por correspondência”.

Embora em desacordo com esta decisão judicial, a direção liderada por Mário Fortuna optou aceitá-la, submetendo-se a novas eleições.

Para o presidente cessante e agora candidato a novo mandato, o “diagnóstico” sobre a situação económica feito em 2009 mantém-se atual, daí a opção por uma atuação de “continuidade”.

“Naquilo que é a sua responsabilidade social, a CCIPD manterá uma intervenção séria e profissional”, afirmou, acrescentando que a sua direção apostará também na melhoria da qualidade dos serviços prestados aos seus associados.

A CCIPD, que foi recentemente distinguida pela Câmara de Ponta Delgada com a Medalha de Mérito a pretexto da celebração do seu 175.º aniversário, e conta com cerca de 950 associados.

Nas eleições de abril de 2009, declaradas nulas pelo tribunal, a lista liderada por Mário Fortuna obteve 335 votos, contra 268 votos conquistados pela candidatura encabeçada pelo presidente cessante, Costa Martins.

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