Autor: Lusa/AO online
O plano do FMI, que prevê entre 400 e mil 600 milhões de euros, permitirá à Itália dispor de uma "janela" de 12 a 18 meses para pôr em prática um plano de redução das despesas orçamentais e encetar reformas económicas destinadas a incentivar o crescimento em vez de refinanciar a dívida, adianta La Stampa. O FMI garantirá este empréstimo a uma taxa entre os quatro e seus por cento, bem inferior à taxa obtida por este país nos mercados internacionais para colocar obrigações da dívida, a dois e cinco anos, e que atinge os sete por cento. Segundo o mesmo jornal, em estudo está também uma eventual participação do Banco Central Europeu (BCE) neste plano. Este plano visa também ultrapassar algumas reticências da Alemanha, país que desempenha um papel cada vez mais importante ao nível do BCE.