Autor: Lusa/AO Online
“A Transmaçor e a Portos dos Açores liquidaram em outubro 300 mil euros à família”, afirmaram as mesmas fontes.
A Transmaçor era uma das empresas públicas açorianas que assegurava o transporte marítimo de pessoas e viaturas no arquipélago, entretanto fundida na Atlânticoline, e a empresa proprietária no navio envolvido neste acidente mortal.
O acidente ocorreu a 14 novembro de 2014, depois de um passageiro ter sido atingido por um cabeço de amarração que rebentou, no porto de São Roque, quando o navio "Gilberto Mariano", que faz ligações entre as ilhas do Faial, Pico e São Jorge, se encontrava em manobras de atracagem, explicou na ocasião o capitão do Porto da Horta, Diogo Vieira Branco.
"Um dos cabeços de amarração partiu e foi projetado para o interior do navio, vindo a atingir um dos passageiros", referiu o responsável.
Além deste acidente, dias antes, no porto da Madalena, igualmente na ilha do Pico, dois cabeços de amarração rebentaram durante a atracagem com o "Mestre Simão", o navio gémeo do "Gilberto Mariano", obrigando a deslocar temporariamente a operação de transporte marítimo de passageiros para o cais da gare antiga.
Na sequência destes acidentes, foi criada uma comissão de inquérito aos transportes marítimos no parlamento dos Açores, por proposta do PSD.
No depoimento feito por escrito à comissão, recebido na Assembleia Legislativa na segunda-feira, o presidente do Governo Regional, Vasco Cordeiro, garantiu que “ambas as empresas assumiram a responsabilidade pelo pagamento dos danos de natureza civil resultantes do acidente, tendo já liquidado a indemnização convencionada com a família do falecido”.
Este acidente motivou também a abertura de um inquérito pelo Ministério Público, que ainda decorre.
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