Autor: AO Online
Artur da Cunha Oliveira, com 93 anos, foi sacerdote católico dispensado do ministério, foi professor no Seminário Episcopal de Angra, cónego da Sé, assistente diocesano de vários movimentos, organismos e associações de apostolado e, na sociedade civil, diretor do diário 'A União', co-fundador do Instituto Açoriano de Cultura de cujas Semanas de Estudo dos Açores foi secretário permanente durante vários anos, refere nota publicada no site da 'Igreja Açores'.
Foi presidente da Comissão Administrativa da Junta Geral do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo, diretor e fundador do Departamento Regional de Estudos e Planeamento dos Açores (DREPA), deputado ao Parlamento Europeu, presidente da Comissão Diocesana de Justiça e Paz e da Assembleia Municipal de Angra do Heroísmo.
Hoje em dia,acrescenta a nota, considerava-se um crente que mantinha um espírito crítico e que olhava preocupado para o “divórcio profundíssimo” entre a comunidade cristã e a sociedade científica “como se houvesse uma oposição tremenda entre a Razão e a Fé”.
Artur Cunha de Oliveira nasceu a 30 de Setembro de 1924 em Lawrence, Massachusetts , nos Estados Unidos da América. Filho
de mãe graciosense e de pai micaelense, Cunha de Oliveira foi para a
Graciosa, com 7 anos, para a freguesia de Guadalupe, onde
frequentou a escola primária. Ingressou cedo no Seminário, para
prosseguir estudos e mais tarde, já depois de terminado o sexénio foi
para Roma estudar e aí se forma em Sagrada Escritura, Teologia Dogmática
e Ciências Bíblicas. É em Roma que Artur Cunha de Oliveira se inicia na
participação política entre 1946-47, quando era um jovem estudante de
Teologia em Roma, diz a nota.
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