Açoriano Oriental
Exames decorrem com normalidade nas escolas dos Açores em dia de greve
Os exames nacionais estão a decorrer normalmente nas escolas de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, apesar da greve nacional dos professores convocada para hoje.

Autor: Lusa/AO Online

 

“A greve não se fez sentir, de forma alguma, uma vez que todos os professores que estavam convocados para o serviço de exames compareceram ao serviço”, declarou à agência Lusa o vice-presidente do conselho executivo da Escola Secundária Domingos Rebelo, Domingos Neto.

No estabelecimento de ensino, um dos de maior dimensão na ilha de São Miguel, reinava a normalidade, com os alunos e professores a cumprirem a sua rotina diária num dia marcado pela realização de exames e também pela greve convocada pelos sindicatos de professores, embora fossem acautelados os serviços mínimos.

Hoje é dia de provas de aferição de Matemática e Estudo do Meio do 2.º ano de escolaridade do ensino básico e exames nacionais do 11.º ano às disciplinas de Física e Química A, Geografia A e História da Cultura e das Artes.

O responsável referiu que na Escola Secundária Domingos Rebelo, nas disciplinas de Física e Química A realizaram exames 106 alunos e em Geografia 96, não tendo havido realização de exames em História da Cultura e das Artes por falta de alunos inscritos.

Domingos Neto declarou que cerca de 50 professores asseguraram a realização dos exames naquele estabelecimento de ensino.

Helena Sousa, vice-presidente da Escola Básica e Integrada Roberto Ivens, declarou, por seu turno, que as provas de aferição do 2.º ano naquele estabelecimento de ensino foram realizadas por 150 alunos nas disciplinas de Matemática e Estudo do Meio.

A dirigente ressalvou que os professores convocados “estiveram todos presentes" e que a prova "está a realizar-se dentro da normalidade”.

Tal como na Escola Secundária Domingos Rebelo, na Escola Básica e Integrada Roberto Ivens, o ambiente que se vivia no estabelecimento de ensino era de normalidade.

Helena Sousa salvaguardou, contudo, que existem outros professores que estão a fazer greve e que “inviabilizaram reuniões de avaliação que não se vão realizar”.

Fonte do Sindicato dos Professores da Região Açores considerou ser, para já, prematuro, proceder a um balanço da adesão à greve, remetendo-o para mais tarde.

O Ministério da Educação assegurou que estavam reunidas as condições para que os exames nacionais e as provas de aferição se realizem dentro da "necessária normalidade" com a fixação dos serviços mínimos.

A paralisação é convocada pelas principais estruturas sindicais de docentes, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), afeta à CGTP-In, e a Federação Nacional da Educação, afeta à UGT.

Os sindicatos decidiram avançar com a greve, após sucessivas reuniões inconclusivas com o Ministério da Educação, inclusive na véspera da paralisação.

Nos exames do ensino secundário de hoje estão inscritos mais de 76 mil alunos.

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