Autor: Lusa/AO online
“Nunca como hoje é necessário que os simpatizantes da FLA se decidam a votar no PDA”, defendeu Manuel Costa, num documento enviado à Lusa, onde considera que “a atual situação não se compadece com desculpas de que o PDA não representa os ideais da FLA”.
Manuel Costa alertou que, caso nenhum partido consiga a maioria absoluta nas eleições de 14 de outubro, “um deputado pode fazer a diferença que os Açores tanto precisam”, numa referência à importância que a eleição de um deputado do PDA pode assumir num parlamento sem maioria absoluta.
“Já basta de votarmos sempre nos mesmos (PS, PSD e CDS-PP), está mais que provado que os açorianos que militam nestes partidos políticos não defendem os interesses dos açorianos”, frisou.
Para Manuel Costa, “o povo açoriano está farto de ser governado por cidadãos açorianos que são muito obedientes às orientações que lhes são dadas de Lisboa”, considerando que essa “dependência” é que esteve na origem da assinatura de um memorando de entendimento com o Governo da República que “hipoteca os mais elementares princípios da autonomia açoriana”.
Nas eleições regionais de 2008, o PDA conquistou 627 votos em todo o arquipélago, representando 0,7 por cento do total.
Para as eleições de 14 de outubro, o PDA, que é o único partido político nacional com sede nos Açores, apresenta candidaturas nos nove círculos eleitorais de ilha e no circulo de compensação.