Autor: Lusa/AO online
Uma vitória sem contestação por 3-0 qualificou hoje a Espanha para a terceira final de um Europeu da sua história, a primeira após 24 anos, perante uma Rússia que tinha prometido muito, mas ficou aquém das expectativas.
A vitória espanhola foi construída com os golos de Xavi Hernandez (50 minutos), Guiza (73) e Silva (82), que colocaram o seu país no jogo decisivo do Euro2008, a disputar com a Alemanha, que eliminou Portugal (3-2) nos quartos-de-final e a Turquia (3-2) na outra meia-final, disputada quarta-feira, em Basileia, na Suíça.
O jogo decisivo está marcado para domingo, em Viena, com a Espanha a procurar a sua segunda vitória num Europeu, depois de ter ganho a final em 1964 à antiga União Soviética e ter perdido em 1984 com a França, enquanto a Alemanha tenta o quarto título continental, na sua sexta final.
Na partida mais aguardada das meias-finais, que colocava frente a frente a Rússia, "carrasco" da Holanda nos quartos-de-final (vitória por 3-1, após prolongamento e 1-1 no tempo regulamentar), e a Espanha, que afastou a Itália (4-2, nas grandes penalidades, após "nulo" no 90 minutos e prolongamento), a formação espanhola entrou disposta a controlar a posse de bola, a sua imagem de marca.
Com a equipa tipo do seleccionador Luiz Aragones à procura da vitória na sua terceira meia-final de um Europeu e da primeira final após 24 anos, a Espanha criou perigo pela primeira vez aos seis minutos, quando Villa recebeu a bola no peito e colocou em Torres, que, na área, rodou e rematou para a defesa do guarda-redes Akinfeev.
A formação russa, que na fase de grupos foi goleada (4-1) na estreia pelos espanhóis, mas depois conseguiu a qualificação ao bater Grécia (1-0) e Suécia (2-0), procurou também pegar no jogo e aproximou-se pela primeira vez da baliza de Casillas aos 10 minutos, mas o perigoso cruzamento de Zhirkov para a área foi interceptado pelo guarda-redes.
Com relâmpagos e chuva forte a cair sobre o Estádio Ernst Happel, em Viena, Villa (10 minutos) tentou de longe, mas Akinfeev estava atento, e pouco depois Torres (15) caiu na luta com Ignashevich e pediu grande penalidade, mas o árbitro belga Frank de Bleeckere considerou que houve falta do espanhol.
Aos 16, Pavlyuchenko dispôs de um livre directo frontal e atirou forte, com a bola a passar ligeiramente por cima da baliza de Casillas, numa altura em que a Rússia, estreante em meias-finais sob a bandeira da Federação russa, já controlava mais a posse de bola.
Depois de um período sem nenhuma das equipas chegar perto da baliza rival, a Rússia criou perigo aos 31 minutos por Pavlyuchenko, que rematou em jeito de fora da área, obrigando Casillas a aplicar-se e a voar para desviar a bola da direcção da baliza.
Aos 35 minutos, a Espanha perdeu por lesão o melhor marcador do torneio (quatro golos), Villa (substituído por Fabregas), e, no mesmo minuto, Pavlyuchenko não conseguiu por pouco rematar uma bola em plena área, porque Marchena chegou e cortou, evitando males maiores para a sua equipa.
Três minutos depois, foi Torres quem recebeu a bola na área, tirou um adversário da frente e atirou fraco para as mãos de Akinfeev, no último lance junto de uma baliza na primeira parte, que chegou ao fim com o empate a zero no marcador.
O segundo tempo começou praticamente com o golo da Espanha, apontado por Xavi Hernandez, aos 50 minutos. O jogador do FC Barcelona apareceu vindo de trás em plena área e desviou para a baliza um cruzamento mortífero do colega de equipa Iniesta, que se tinha antes desenvencilhado de dois adversários na esquerda.
Dois minutos depois, Torres teve uma boa oportunidade, mas tentou meter a bola em jeito e atirou muito por cima, e aos 62 minutos falhou incrivelmente junto à pequena área, após cruzamento da direita de Sérgio Ramos.
Em vantagem, a Espanha começou a trocar muito a bola e a obrigar a equipa russa, que acusou o golo, a correr atrás, e, aos 70 minutos, Fabregas tentou de longe, mas a bola foi desviada por Akinfeev.
Não foi de estranhar que a Espanha chegasse ao segundo golo, apontado por Guiza, depois de Fabregas o isolar com um passe por cima da defesa, aos 73.
A Rússia, longe da qualidade demonstrada nos anteriores três jogos e, sobretudo, nos quartos-de-final com a Holanda, tentou chegar à baliza aos 75 minutos, mas de novo o cruzamento de Zhirkov foi interceptado por Casillas.
A formação espanhola continuou a mostrar a sua superioridade e, aos 82 minutos, Silva apontou o terceiro tento da Espanha, única selecção capaz de derrotar a Rússia, que sofreu sete golos dos rivais de hoje neste torneio, quatro na partida de estreia e três no encontro de hoje.
A Rússia ainda teve hipótese de chegar ao golo, mas a cabeçada de Sychev foi defendida por Casillas, aos 90 minutos, e já não conseguiu reduzir a diferença, antes de o árbitro terminar o encontro e da Espanha comemorar a qualificação para a final.
A vitória espanhola foi construída com os golos de Xavi Hernandez (50 minutos), Guiza (73) e Silva (82), que colocaram o seu país no jogo decisivo do Euro2008, a disputar com a Alemanha, que eliminou Portugal (3-2) nos quartos-de-final e a Turquia (3-2) na outra meia-final, disputada quarta-feira, em Basileia, na Suíça.
O jogo decisivo está marcado para domingo, em Viena, com a Espanha a procurar a sua segunda vitória num Europeu, depois de ter ganho a final em 1964 à antiga União Soviética e ter perdido em 1984 com a França, enquanto a Alemanha tenta o quarto título continental, na sua sexta final.
Na partida mais aguardada das meias-finais, que colocava frente a frente a Rússia, "carrasco" da Holanda nos quartos-de-final (vitória por 3-1, após prolongamento e 1-1 no tempo regulamentar), e a Espanha, que afastou a Itália (4-2, nas grandes penalidades, após "nulo" no 90 minutos e prolongamento), a formação espanhola entrou disposta a controlar a posse de bola, a sua imagem de marca.
Com a equipa tipo do seleccionador Luiz Aragones à procura da vitória na sua terceira meia-final de um Europeu e da primeira final após 24 anos, a Espanha criou perigo pela primeira vez aos seis minutos, quando Villa recebeu a bola no peito e colocou em Torres, que, na área, rodou e rematou para a defesa do guarda-redes Akinfeev.
A formação russa, que na fase de grupos foi goleada (4-1) na estreia pelos espanhóis, mas depois conseguiu a qualificação ao bater Grécia (1-0) e Suécia (2-0), procurou também pegar no jogo e aproximou-se pela primeira vez da baliza de Casillas aos 10 minutos, mas o perigoso cruzamento de Zhirkov para a área foi interceptado pelo guarda-redes.
Com relâmpagos e chuva forte a cair sobre o Estádio Ernst Happel, em Viena, Villa (10 minutos) tentou de longe, mas Akinfeev estava atento, e pouco depois Torres (15) caiu na luta com Ignashevich e pediu grande penalidade, mas o árbitro belga Frank de Bleeckere considerou que houve falta do espanhol.
Aos 16, Pavlyuchenko dispôs de um livre directo frontal e atirou forte, com a bola a passar ligeiramente por cima da baliza de Casillas, numa altura em que a Rússia, estreante em meias-finais sob a bandeira da Federação russa, já controlava mais a posse de bola.
Depois de um período sem nenhuma das equipas chegar perto da baliza rival, a Rússia criou perigo aos 31 minutos por Pavlyuchenko, que rematou em jeito de fora da área, obrigando Casillas a aplicar-se e a voar para desviar a bola da direcção da baliza.
Aos 35 minutos, a Espanha perdeu por lesão o melhor marcador do torneio (quatro golos), Villa (substituído por Fabregas), e, no mesmo minuto, Pavlyuchenko não conseguiu por pouco rematar uma bola em plena área, porque Marchena chegou e cortou, evitando males maiores para a sua equipa.
Três minutos depois, foi Torres quem recebeu a bola na área, tirou um adversário da frente e atirou fraco para as mãos de Akinfeev, no último lance junto de uma baliza na primeira parte, que chegou ao fim com o empate a zero no marcador.
O segundo tempo começou praticamente com o golo da Espanha, apontado por Xavi Hernandez, aos 50 minutos. O jogador do FC Barcelona apareceu vindo de trás em plena área e desviou para a baliza um cruzamento mortífero do colega de equipa Iniesta, que se tinha antes desenvencilhado de dois adversários na esquerda.
Dois minutos depois, Torres teve uma boa oportunidade, mas tentou meter a bola em jeito e atirou muito por cima, e aos 62 minutos falhou incrivelmente junto à pequena área, após cruzamento da direita de Sérgio Ramos.
Em vantagem, a Espanha começou a trocar muito a bola e a obrigar a equipa russa, que acusou o golo, a correr atrás, e, aos 70 minutos, Fabregas tentou de longe, mas a bola foi desviada por Akinfeev.
Não foi de estranhar que a Espanha chegasse ao segundo golo, apontado por Guiza, depois de Fabregas o isolar com um passe por cima da defesa, aos 73.
A Rússia, longe da qualidade demonstrada nos anteriores três jogos e, sobretudo, nos quartos-de-final com a Holanda, tentou chegar à baliza aos 75 minutos, mas de novo o cruzamento de Zhirkov foi interceptado por Casillas.
A formação espanhola continuou a mostrar a sua superioridade e, aos 82 minutos, Silva apontou o terceiro tento da Espanha, única selecção capaz de derrotar a Rússia, que sofreu sete golos dos rivais de hoje neste torneio, quatro na partida de estreia e três no encontro de hoje.
A Rússia ainda teve hipótese de chegar ao golo, mas a cabeçada de Sychev foi defendida por Casillas, aos 90 minutos, e já não conseguiu reduzir a diferença, antes de o árbitro terminar o encontro e da Espanha comemorar a qualificação para a final.
