Açoriano Oriental
Justiça
Empresário de restauração condenado por tráfico de droga
O tribunal da Ribeira Grande condenou Luís Cardoso, empresário de restauração, em sete anos de prisão efectiva por tráfico de estupefacientes, condenando também os filhos do empresário Élson Cardoso e Flávio Cardoso, em quatro anos e dez meses de prisão, com pena suspensa, sujeita a regime de prova.
Empresário de restauração condenado por tráfico de droga

Autor: Luís Pedro Silva
O antigo funcionário do restaurante, Bruno Ponte, também foi condenado a quatro anos de prisão, com pena suspensa, sujeita a regime de prova.

O tribunal absolveu a esposa do empresário, uma mulher de 51 anos, um pintor de 24 anos, e absteve-se de julgar um bate-chapas de 42 anos, por considerar que já tinha sido julgado pelos factos que estava acusado.

O acórdão elaborado pelos juízes considera que "os depoimentos testemunhais, os reconhecimentos pessoais, as fotografias das vigilâncias, as conversas telefónicas e mensagens escritas interceptadas, bem assim como os depósitos feitos nas contas de C. M. - segundo o Ministério Público, seria a este homem que o empresário de restauração comprava a droga - , demonstram com total segurança (sem margem para dúvidas) a existência de uma actividade de compra e venda de heroína e de cocaína, perfeitamente delimitada no espaço e no tempo, que era liderada pelo arguido Luís Cardoso e em que participavam os arguidos Élson, Flávio e Bruno", explica a decisão do tribunal da Ribeira Grande.

A leitura deste acórdão foi efectuada à porta fechada, por motivos de segurança, devido às ameaças graves dirigidas ao procurador do Ministério Público, responsável pela coordenação da investigação deste processo.

Todas as pessoas que entraram no tribunal foram revistadas pela Polícia de Segurança Pública, com agentes da esquadra da Ribeira Grande, Rabo de Peixe e Esquadra de Intervenção Rápida.


Leia esta notícia na íntegra no jornal Açoriano Oriental de Sexta-Feira, Dia 11 de Fevereiro de 2010
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