Autor: AO/Lusa
“Apesar de compreendermos as razões que levaram à demissão do ministro, a verdade é que, no que nos diz respeito em concreto, deixa-nos numa situação extremamente difícil e de muito ceticismo”, afirmou hoje o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, em declarações à Lusa.
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, anunciou hoje que pediu a demissão do Governo, que foi aceite pelo primeiro-ministro.
Paulo Rodrigues explicou que este é um momento “extremamente delicado” para os profissionais de polícia, porque estão “em discussão a alteração à Lei Orgânica da PSP e do Estatuto Profissional da PSP, bem como outros diplomas internos que teriam de entrar em vigor logo no início do próximo ano”.
“Não sabemos agora como é que estes processos vão ficar, não sabemos se vão ter algum seguimento ou não, e deixa-nos numa situação de muito ceticismo em relação ao futuro próximo”, disse.
Numa declaração lida no Ministério da Administração Interna, Miguel Macedo considerou que a sua autoridade enquanto governante ficou diminuída com o envolvimento de pessoas que lhe são próximas nas investigações da Operação Labirinto, que visam alegados casos de corrupção na atribuição de vistos 'gold'.
A ASPP, segundo o seu presidente, já esperava que, “depois de uma matéria tão complicada que veio a público, a demissão fosse uma das soluções possíveis”.
“Estávamos de alguma forma à espera que isto pudesse vir a acontecer”, afirmou Paulo Rodrigues.
Numa declaração lida no Ministério da Administração Interna, Miguel Macedo considerou que a sua autoridade, enquanto governante, ficou diminuída com o envolvimento de pessoas que lhe são próximas nas investigações da Operação Labirinto, que visam alegados casos de corrupção, na atribuição de vistos 'gold'.
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