Açoriano Oriental
Eleição do presidente do Conselho Geral da academia açoriana prevista para fevereiro
O presidente do Conselho Geral da Universidade dos Açores, Ricardo Madruga da Costa, formalizou a sua renúncia ao cargo, por razões de saúde, devendo ser substituído a 5 de fevereiro, segundo o conselheiro Mário Fortuna.
Eleição do presidente do Conselho Geral da academia açoriana prevista para fevereiro

Autor: Lusa/AO Online

 

A presidir temporariamente ao Conselho Geral da academia açoriana até à eleição, por voto secreto, do novo presidente deste órgão, Mário Fortuna revelou também aos jornalistas, em Ponta Delgada, que o empresário José Brás, responsável pelo grupo Finançor, será o novo conselheiro do organismo, após ter sido eleito por maioria.

José Brás passa a ser, assim, o quarto elemento externo com assento no Conselho Geral e é deste grupo que terá de sair, de acordo com os estatutos, o sucessor de Madruga da Costa.

São também conselheiros externos Gualter Furtado, presidente do Novo Banco dos Açores, José António Resendes, gestor, e César Malheiro, da Portugal Telecom.

Um outro elemento da sociedade civil submeteu-se a votos para conselheiro – o vice-presidente do grupo Bensaude, Castro Freire -, mas não foi eleito.

Os estatutos determinam que cabe ao professor Mário Fortuna, na qualidade de conselheiro mais antigo e mais qualificado do Conselho Geral, coordenar todo o processo que irá conduzir à substituição de Madruga da Costa como conselheiro externo e, consequentemente, como presidente do órgão de gestão da academia.

Madruga da Costa, eleito pela primeira vez em 2009 para presidente do Conselho Geral da Universidade dos Açores e novamente em 2013, assumiu a liderança deste órgão de gestão numa fase conturbada da academia açoriana, devido a dificuldades financeiras, que conduziram a uma intervenção por parte do Ministério da Educação, ainda hoje em vigor.

Entre outras funções, cabe ao Conselho Geral aprovar as linhas gerais de orientação da universidade nos planos científico, pedagógico, financeiro e patrimonial, definir metas e objetivos de gestão, em termos de resultados, e acompanhar a gestão no que respeita ao cumprimento destes requisitos.

Este órgão emite ainda normas gerais sobre a gestão administrativa e financeira da universidade e aprova o relatório anual e as contas, elaborados sob a responsabilidade do reitor, entre outras funções.

 

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