Autor: Lusa/AO online
Em fevereiro desse ano, o EI divulgou um vídeo mostrando a execução por decapitação, numa praia da Líbia, de vinte e um cristãos. Apenas uma das vítimas não tinha nacionalidade egípcia.
Em retaliação, o Egito bombardeou posições do grupo extremista no país vizinho, que enfrenta uma guerra civil desde 2104.
Os sete condenados à morte pelas autoridades egípcias são acusados de pertencer a uma célula do Estado Islâmico em Marsa Matrouh, no noroeste do país, e de ter planeado ataques terroristas depois de uma passagem por campos de treino militar na Líbia e na Síria.
Alguns deles são ainda acusados de terem participado diretamente nas decapitações.
As penas de morte vão ser submetidas, conforme a lei egípcia, à apreciação não vinculativa do "mufti" da República, máxima autoridade religiosa do Egito.
Desde a destituição pelas Forças Armadas do presidente islamita Mohamed Morsi, em 2013, as autoridades egípcias têm sido confrontadas com atos de violência extremista, nomeadamente na península do Sinai, onde o EI tem multiplicado os ataques mortais contra as forças da ordem, matando centenas de soldados e polícias.