Autor: Lusa/AO online
"Angola continuará a cooperar com a comunidade internacional na luta contra o terrorismo e as redes criminosas, o branqueamento de capitais, o tráfico de seres humanos e de substâncias psicotrópicas", disse José Eduardo dos Santos.
Na parte do discurso dedicada à política externa, o chefe de Estado angolano defendeu "o diálogo e a negociação como princípios para a busca de uma solução pacífica para todas as divergências e contradições que possam surgir no plano internacional".
Uma posição "cada vez mais relevante numa conjuntura mundial em que qualquer crise atinge logo uma dimensão global e em que se volta a privilegiar a imposição e a ameaça da força para se resolverem os conflitos internos ou inter-estatais de países soberanos", sustentou.
José Eduardo dos Santos reafirmou ainda o compromisso de Angola no cumprimento das "obrigações" e "responsabilidades no quadro dos conjuntos económicos e políticos" a que o país pertence, como a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) ou a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Garantiu que, "tal como no passado", Angola não permitirá "nunca a ingerência de entidades ou governos estrangeiros nos assuntos internos".
"Defenderemos a nossa soberania e integridade territorial, as nossas opções políticas e económicas e a nossa identidade como nação, colocando acima de tudo os superiores interesses do povo angolano", concluiu.