A `startup´ vencedora tem como proposta de negócio a gestão de aprendizagem, certificação e desempenho dos profissionais de saúde nos hospitais com recurso a quatro soluções de `software´ para evitar erros clínicos, explicaram os responsáveis.

“O sistema UpSim [nome do ecossistema] permite aos hospitais analisar a 'performance' médica, aumentar o grau de eficiência terapêutica e melhorar os resultados clínicos, enquanto os profissionais de saúde obtêm 'feedback' sobre a sua atividade e integram detalhados programas de aprendizagem individuais e coletivos”, afirmaram durante a cerimónia presidida pelo Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, no Porto.

Os pacientes, por sua vez, beneficiam de maiores índices de qualidade e segurança nos cuidados de saúde, frisaram.

Segundo o presidente da ANJE, João Rafael Koehler, a UpHill tem as características essenciais dos negócios da nova economia, ou seja, conhecimento especializado, ligação à academia, inovação, tecnologia, capital humano, escalabilidade e potencial de internacionalização.

“O setor da saúde apresenta grandes potencialidades de negócio em sociedade que prezam o bem-estar e têm tendência para o envelhecimento, como é o caso das sociedades ocidentais”, afirmou.

“Abrem-se novas oportunidades de negócio não só para terapias e medicamentos inovadores, mas também para 'software' que otimize os serviços nacionais de saúde”, salientou.

A UpHill, a vencedora entre 164 candidatos, ganhou 20 mil euros em dinheiro, um financiamento de 50 mil euros da Caixa Capital e o acesso à final do Caixa Empreender Award.

Além disso, o projeto vencedor conseguiu mais 10 mil euros atribuídos no âmbito do prémio e consubstanciados em diversos serviços empresariais da ANJE.

Na cerimónia foi ainda atribuído o prémio carreira 2016 ao presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), Paulo Nunes de Almeida, “pela competência e integridade que sempre revelou”.