Autor: Lusa/AO online
A informação foi hoje avançada pelo portal noticioso holandês DutchNews, que precisou que a equipa de investigação, liderada pelo Ministério Público holandês, referiu que a imagem agora publicada mostra o pulverizador de um míssil terra-ar BUK, de fabrico russo.
Após a análise dos fragmentos do aparelho, o Departamento de Segurança da Holanda, encarregado do inquérito à queda do MH17, concluiu, em outubro de 2015, que um míssil BUK modelo 9N314M tinha sido responsável pelo desastre.
Segundo o relatório final da investigação do Departamento de Segurança da Holanda, o avião Boeing 777 da Malaysia Airlines, que fazia o voo MH17 entre Amesterdão (Holanda) e Kuala Lumpur (Malásia), foi abatido, quando sobrevoava o leste da Ucrânia a 17 de julho de 2014, por um míssil terra-ar BUK, de fabrico russo, que atingiu o aparelho do lado esquerdo do ‘cockpit’.
Uma equipa do Ministério Público holandês continua a trabalhar para identificar o local exato do lançamento do míssil, de forma a levar os responsáveis à justiça.
De acordo com Eliot Higgins, criador do ‘site’ britânico de jornalismo de investigação independente Bellingcat, o pulverizador do míssil foi encontrado em 2015.
A Rússia tem negado o seu envolvimento no incidente e rejeita as acusações dirigidas aos combatentes separatistas pró-russos presentes no leste da Ucrânia.
Todas as 298 pessoas (tripulantes e passageiros) que estavam a bordo do voo MH17 morreram.
Entre as vítimas do acidente encontravam-se 196 cidadãos holandeses.
O conflito no leste ucraniano, o mais sangrento na Europa desde a guerra dos Balcãs na década de 1990, começou em abril de 2014.