Açoriano Oriental
Disparam pedidos para alojamento em residências universitárias
Há cada vez mais estudantes a tentar viver em residências universitárias. Destinadas aos alunos mais carenciados, as casas têm salas de estudo, internet e tv cabo, serviço de limpeza, lavandaria e, algumas, até ginásio e bar

Autor: Lusa

Na maioria das universidades ainda estão a decorrer as candidaturas às residências. A prioridade é dada aos bolseiros mais carenciados, com aproveitamento escolar, que estejam longe de casa. A crise sentida nos últimos anos fez disparar os pedidos de admissão para aquelas casas, onde um quarto pode custar 63 euros por mês.

“Nos últimos dois anos tivemos um aumento de candidaturas de aproximadamente 50 por cento, que certamente se pode explicar pela diminuição do poder económico das famílias, mas também pelo ambiente académico de camaradagem e companheirismo que os estudantes têm nas residências”, contou à Lusa o administrador dos Serviços de Ação Social (SAS) da Universidade do Minho, Carlos Silva.

No ano passado, as 1401 camas das residências localizadas em Braga e em Guimarães foram procuradas por 1633 alunos. Mais de duzentos alunos não viram aceite o seu pedido, uma situação que se repete desde 2006: “Nos últimos quatro anos letivos houve uma procura superior ao número de camas”, disse Carlos Silva.

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