Autor: Lusa/AO online
A medida entrará em vigor a 1 de janeiro de 2017.
“Os transexuais na Dinamarca sentem como um estigma o facto de estarem ligados a um diagnóstico de doença mental dentro dos distúrbios de comportamento”, declarou o porta-voz para os assuntos de saúde do Partido Social-democrata dinamarquês, Flemming Møller Mortensen.
A proposta inicial foi apresentada em fevereiro passado pela Lista Unitária - Aliança Vermelha e Verde (esquerda) e pela A Alternativa (uma nova formação ecologista de centro), tendo reunido o apoio posteriormente das restantes forças partidárias do parlamento dinamarquês e de várias organizações como a Amnistia Internacional e diversos grupos de defesa dos direitos da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgénero).
“É um grande passo para os transexuais dinamarqueses e em todo o mundo que os políticos dinamarqueses tenham aprovado de forma tão clara a retirada da transexualidade da lista de doenças mentais. Isto faz da Dinamarca um país pioneiro para os seus direitos”, referiu a secção dinamarquesa da Amnistia Internacional, num comunicado.
A Dinamarca permite desde setembro de 2014 que os transexuais mudem de sexo legalmente, sem necessidade de fazer qualquer intervenção cirúrgica ou de ter um diagnóstico médico.