Autor: Lusa/AO online
A informação foi confirmada à agência Lusa pela assessoria do Palácio do Planalto, que não avançou, no entanto, quem são os líderes parlamentares que deverão reunir-se com a presidente ao longo do dia.
A assessoria da Presidência também não confirmou a informação veiculada pela Agência Brasil de que o ex-Presidente Lula da Silva deveria comparecer nos encontros.
A presidente tinha agendado encontrar-se com movimentos sociais contra o 'impeachment' para agradecer o apoio prestado.
Dilma Rousseff tenta, assim, conseguir os votos necessários para barrar a destituição na votação de domingo na Câmara dos Deputados, numa altura em que a imprensa brasileira dá conta de uma disputa renhida.
Para o processo de destituição da pesidente ser aprovado e seguir para o Senado, são necessários os votos de pelo menos 342 dos 513 deputados.
Para arquivar o pedido, o Governo precisa do apoio de 172 deputados, entre votos a favor, faltas e abstenções.
O pedido de destituição do cargo tem como base as chamadas "pedaladas fiscais", atos ilegais resultantes da autorização de adiantamentos de verbas de bancos para os cofres do Governo para melhorar o resultado das contas públicas.
Se o pedido de 'impeachment' for aprovado, o vice-presidente, Michel Temer, assumirá interinamente o cargo.