Autor: João Alberto Medeiros
Esta viagem tem a particularidade de revolucionar o pensamento sobre a vida de profundidade no Oceano Atlântico.
Os cientistas completavam a última etapa do MAR-ECO, um programa de pesquisa internacional, que faz parte do Censo da Vida Marinha.
O programa visa melhorar a compreensão da ecologia dos animais ao longo da Dorsal Meso-atlântica entre a Islândia e os Açores.
A Universidade de Aberdeen, responsável pela expedição, assegura a contribuição do Reino Unido para a última etapa do MAR-ECO.
O projecto envolveu cientistas de 16 países, entre os quais Pedro Ribeiro, do Departamento de Oceanografia e Pescas (DOP) da Universidade dos Açores.
Durante mais de 300 horas de mergulho com o Isis, veículo operado remotamente, visitaram-se profundidades entre 700 e 3600 metros.
Os investigadores examinaram planícies, precipícios e encostas da serra gigante que separa o Oceano Atlântico em duas metades, Leste e Oeste.
De acordo com os cientistas, no Nordeste, ouriços-do-mar eram dominantes nas planícies e as depressões eram coloridas por esponjas, corais e outras espécies.*
*Leia esta notícia na íntegra no jornal Açoriano Oriental de segunda-feira, 12 de Julho de 2010.