Açoriano Oriental
Descida de desemprego nos Açores deve ser encarada com realismo e coerência
O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, disse ontem que a descida do desemprego na região no primeiro trimestre do ano é um sinal de "esperança" e "confiança", mas deve ser também encarada com "realismo" e "coerência".
Descida de desemprego nos Açores deve ser encarada com realismo e coerência

Autor: AOnline/LUSA

"São sinais de esperança, de confiança, mas que exigem ainda muito trabalho, muita objetividade na continuação deste esforço, para que todos os açorianos das nove ilhas possam beneficiar [do mesmo efeito]", disse Vasco Cordeiro, na inauguração da Feira Lar, Campo e Mar, organizada pela Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada.

Mas os mesmos dados, revelados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), devem ser também encarados, no plano político, "com coerência", defendeu Vasco Cordeiro.

"Não é possível às segundas, quartas e sextas dizer que a região vive o caos e a desgraça e que é a pior região do país, e às terças, quintas e sábados dizer que os sinais de melhoria não são nada de anormal e afinal já estavam previstos", afirmou.

Destacando que os Açores foram a única região do país em que o desemprego caiu no primeiro trimestre do ano em relação aos três meses anteriores e foi aquela em que a queda homóloga foi maior, Vasco Cordeiro acrescentou que estes resultados não são apenas fruto das políticas públicas, mas "também do contributo que os empresários trazem" para a economia regional.

O presidente do executivo regional acrescentou que, por outro lado, a "forma de encarar" este "novo ambiente" que se vive e sente nos Açores tem de passar por assumir "como tarefa" do Governo Regional "a necessidade de estender esse clima de retoma da confiança" a todas as ilhas do arquipélago.

"É uma tarefa que o Governo assume também como sua. Acreditamos que temos condições para, de forma mais efetiva e mais forte, poder estender os efeitos a todas as ilhas", afirmou.

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