Açoriano Oriental
Decisão de hoje "não favorece" reversão do negócio, mas cria "maior transparência"
O ministro da Presidência considerou hoje que a decisão tomada em Conselho de Ministros sobre a TAP "não favorece" uma tentativa de reversão do negócio por decisão política de um futuro Governo, mas cria "maior transparência".
Decisão de hoje "não favorece" reversão do negócio, mas cria "maior transparência"

Autor: Lusa/AO Online

 

"No limite, podia-se dizer que cria condições de maior transparência se algum Governo no futuro vier a querer tomar uma opção desse tipo. Mas será um bocadinho espúrio estar a dizer que favorece, porque não foi por essa intenção que o Governo tomou esta decisão hoje", declarou Luís Marques Guedes, em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros.

Por sua vez, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, afirmou: "Desengane-se quem acha que a TAP tem um futuro de desenvolvimento que não seja na esfera de controlo privado, com dinheiro fresco de um investidor privado para fazer novo investimento e o desenvolvimento da empresa".

Hoje, no final do Conselho de Ministros, o Governo PSD/CDS-PP anunciou a introdução de "ajustamentos" num anexo já existente do acordo de venda direta da TAP, para "reforçar os mecanismos de controlo da situação financeira" da empresa, de forma a proteger o Estado em caso de reversão da privatização por incumprimento do comprador.

Interrogado se a resolução hoje aprovada em Conselho de Ministros deixa a porta aberta à reversão do negócio por decisão política de um futuro Governo, o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares observou que "já estava à espera dessa pergunta", acrescentando: "Não é isso, obviamente, que move o Governo".

"O que move o Governo é a salvaguarda do interesse público e a possibilidade de a TAP ter um futuro risonho, que neste momento não tem", prosseguiu.

 

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