Autor: Lusa/AO Online
"Os danos não são tão graves como se esperava", afirmou Fernando Nascimento, presidente do Conselho de Administração da APTO (Administração dos Portos do Triângulo e do Grupo Ocidental), numa referência aos estragos causados pela forte ondulação marítima ocorrida a 1 de Janeiro.
Fernando Nascimento, que falava à Lusa no final de uma reunião com um técnico da equipa projectista e depois de uma visita à obra, concluiu que os danos são de "pequena monta” e “fácil reposição”.
No primeiro dia deste ano, o mar inundou o estaleiro das obras de construção do novo Cais de Passageiros da Horta, provocando o deslizamento de dezenas de blocos de betão armado, destinados à construção de um cais acostável com 300 metros de comprimento, e arrastou vários tetrápodes, que são utilizados na construção do quebra-mar.
Segundo Fernando Nascimento, as ondas arrastaram alguns materiais “mas não danificaram os blocos de betão, nem os tetrápodes”, prevendo-se, por isso, que o construtor reponha a situação “com a maior brevidade possível”.
Nesse sentido, o presidente da APTO considerou que este contratempo não vai provocar atrasos na obra, salientando que o tempo que o consórcio responsável pela obra admite gastar com os trabalhos de reposição dos estragos é “perfeitamente recuperável”.
Confrontado com a possibilidade da futura gare marítima, que será construída no novo terrapleno, poder vir a ser inundada depois de concluída a obra por ondas de dimensão semelhante às do primeiro dia do ano, Fernando Nascimento rejeitou esse cenário.