Açoriano Oriental
Conselho de Ministros reúne-se hoje com Orçamento na agenda
O Conselho de Ministros reúne-se hoje para prosseguir a preparação da proposta de Orçamento do Estado para 2013, em reunião ordinária antecipada de quinta para quarta-feira, devido à  agenda do ministro das Finanças.
Conselho de Ministros reúne-se hoje com Orçamento na agenda

Autor: Lusa/AO Online

Na quinta-feira, Vítor Gaspar vai participar no encontro anual do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional, no Japão.

Na reunião de hoje, que terá início às 08:00 horas, serão debatidos outros diplomas para além da proposta orçamental do Governo para o próximo ano, não estando ainda definido se haverá conferência de imprensa no final ou apenas um comunicado.

O Governo deverá entregar a proposta de Orçamento para 2013 na Assembleia da República na segunda-feira, dia 15 de outubro.

Na segunda-feira, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou que a preparação da proposta do Orçamento do Estado para 2013 seria concluída hoje, depois de o Conselho de Ministros já se ter reunido extraordinariamente no domingo e na passada quarta-feira, reuniões que terminaram sem conferências de imprensa finais e sem qualquer comunicado.

Na mesma ocasião, Passos Coelho afirmou que o Orçamento do Estado para 2013 vai ser "difícil", mas "mais justo", porque representa "uma divisão mais equitativa e progressiva" dos sacrifícios, antecipando medidas para "o crescimento e a criação de emprego".

"Os portugueses deverão esperar um Orçamento que é de dificuldade, que representa um acréscimo muito significativo da carga fiscal para o próximo ano, mas que não deixa de ser um Orçamento mais justo no sentido da divisão equitativa do esforço que é pedido a todos os portugueses, na medida em que os rendimentos são taxados do ponto de vista fiscal de uma forma mais alargada e mais progressiva", disse.

O primeiro-ministro defendeu que a proposta orçamental para 2013 vai permitir a Portugal "recuperar a autonomia financeira e orçamental" e antecipou que "não deixará de conter também mensagens muito específicas sobre o crescimento e a criação de emprego", não querendo no entanto antecipar essas medidas, que "têm vindo a ser exploradas e trabalhadas ao nível da Concertação Social".

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