Autor: lusa/ao on line
O encontro contará na sessão de abertura com a presença da ministra da Educação, Isabel Alçada, e do secretário Adjunto e da Educação, Alexandre Ventura, no encerramento.
O objectivo é reflectir sobre modelos de autonomia escolar a adoptar futuramente, bem como fazer um balanço desta prática já adoptada por 22 escolas, disse à agência Lusa o presidente do Conselho das Escolas, Álvaro Almeida dos Santos.
João Formosinho e Joaquim Machado, da Universidade do Minho, têm estudado esta matéria e vão pronunciar-se no seminário, dirigido a directores e subdirectores de escolas, sobre a avaliação feita.
"Penso que é possível traçar já algum balanço e equacionar novas soluções", afirmou Álvaro Almeida dos Santos, para quem o mais importante é perceber as áreas que precisam de ser aperfeiçoadas e o que tem de ser aprofundado para alargar os contratos de autonomia a mais escolas.
A ministra da Educação manifestou já disponibilidade, na comissão parlamentar de Educação, para avaliar propostas de outras escolas que venham a requerer o regime de autonomia.
Para o presidente do Conselho das Escolas, este é o momento de se fazer "uma avaliação do que está no terreno para se poder introduzir alterações necessárias aos novos contratos".
Autonomia e liderança são os dois temas centrais do debate e segundo Álvaro Almeida dos Santos, há estudos que apontam a liderança como o segundo factor mais importante na escola, a seguir ao clima na sala de aula.
"Para a próxima década, precisamos de uma liderança mais ligada às comunidades, que faça a gestão de conflitos e de recursos, mas também que entenda a escola como meio de promoção social", preconizou.
Os desafios e competências para liderar a escola na próxima década serão abordados por Joaquim Azevedo, da Universidade Católica Portuguesa.