Açoriano Oriental
Comitiva presidencial vai ao Huíje
O Presidente da República desloca-se hoje à província angolana da Huíla, onde, de acordo com um estudo da Associação Industrial Portuguesa, existem oportunidades de negócio nos setores das rochas ornamentais, indústria da madeira e mobiliário e na produção agropecuária

Autor: Lusa/AO ON Line
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A visita à província angolana da Huíla acontece no âmbito da visita que Cavaco Silva realiza até quinta feira a Angola, acompanhado por uma delegação de pelo menos 115 empresários, a maior que alguma vez acompanhou uma visita de Estado de um Presidente da República.

De acordo com um estudo de mercado da Associação Industrial Portuguesa (AIP), ao qual a agência Lusa teve acesso, a exploração de rochas ornamentais, a indústria da madeira e mobiliário, além da produção agropecuária, são áreas a privilegiar no investimento industrial naquela província angolana.

Apesar das debilidades ainda existentes, nomeadamente nas acessibilidades e no sistema de transportes, "a província da Huíla dispõe, no entanto, de um forte sistema regional produtivo", salienta o estudo.

A indústria agroalimentar é uma delas, onde "a transformação de carnes constitui, um sector com elevado potencial" tal como o das bebidas, refere a análise feita pela AIP, que também destaca a indústria da madeira e mobiliário, sustentada pelo crescimento das obras públicas e privadas (habitação), melhoria da rede viária e acesso a áreas florestais.

A estes sectores junta-se ainda o sector da construção civil e obras públicas, acrescenta o estudo da AIP.

A vertente económica destaca-se na visita de Estado de cinco dias que o Presidente da República iniciou no domingo a Angola, e após a qual participará na cimeira de chefes de Estado das Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Esta cimeira marca o fim do exercício da Presidência Portuguesa e o início do mandato da Presidência Angolana.

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