Açoriano Oriental
Comerciantes dizem que o Dia das Montras “já não é o que era”
O Dia das Montras já não é o que era. A tradição do dia 8 de Dezembro, que enchia as ruas de Ponta Delgada com autênticas multidões, está a morrer de ano para ano. Mas há ainda quem resista. Maria Carolina, da Papelaria Lusitana, afirma que "apesar da crise continuamos a fazer o nosso Pai Natal ao vivo."
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Autor: Carolina Moreira

Com a experiência dos seus 80 anos, de óculos pendurados ao peito e simpatia característica, ‘D. Carolina’, como é conhecida, não vira costas ao trabalho e continua a fazer os "descontos da casa" aos clientes habituais. E o Dia das Montras não é excepção. A comerciante promete abrir a loja à tarde com o tradicional Pai Natal, que faz as delícias das crianças, o "sorteio de prendas para meninos e meninas" e música para alegrar os transeuntes.

"Apesar das ruas estarem desertas e de não haver iluminação, algo que é triste, temos as nossas luzes na varanda do edifício, as nossas vitrinas prontas e a loja aberta para os pais entrarem com os filhos e comprarem as prendas de Natal," afirma com satisfação.

Contudo, no que toca a vendas, Maria Carolina diz que estão mais fracas do que no ano passado e não lhe parece que o Dia das Montras vá ajudar no aumento das mesmas.*

 

*Leia esta reportagem na íntegra no jornal Açoriano Oriental de quinta-feira, 8 de Dezembro de 2011.

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