Açoriano Oriental
Comandante-geral da GNR faz balanço positivo da presença em Timor-Leste
O comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, tenente-general Luís Newton Parreira, fez hoje à agência Lusa
Comandante-geral da GNR faz balanço positivo da presença em Timor-Leste

Autor: Lusa/AO Online

"É um balanço positivo, reconhecido por toda a gente, até pelas autoridades timorenses. É de facto dever cumprido, porque nós temos um cariz militar, somos uma força de natureza militar, e temos uma missão. Foi-nos atribuída uma missão e nós cumprimos", afirmou Luís Newton Parreira.

O comandante-geral da GNR falava à Lusa no final da sessão de abertura da VII reunião do Conselho de Chefes da Polícia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que decorre em Díli entre hoje e quinta-feira.

"A GNR não escolhe missões. Cumpre as missões que lhe são atribuídas e, portanto, sentimo-nos felizes por termos podido ajudar este novo Estado a progredir na senda da paz e do progresso", salientou o comandante-geral da GNR.

No âmbito da Missão Integrada da ONU para Timor-Leste, que termina a 31 de dezembro, a GNR teve destacado naquele país 140 militares.

Apesar do fim da operação de manutenção de paz da ONU, a GNR vai continuar a apoiar Timor-Leste no âmbito da cooperação bilateral.

"Iremos fazer o apoio à Polícia Nacional de Timor-Leste para a formação inicial e básica de todos os seus futuros oficiais de polícia e polícias", explicou o comandante-geral daquela força de segurança.

No discurso da sessão de abertura do encontro, o primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, disse também que o papel da GNR no país vai continuar e que lhe foi atribuída a operação de formação básica dos novos agentes da PNTL.

"Passo fundamental para que possamos dispor de uma polícia disciplinada, coesa e bem treinada, tendo em conta os desafios de futuro", disse Xanana Gusmão.

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