Açoriano Oriental
Colher comestível criada por alunos apresentada na Mostra Nacional de Ciência

Uma colher comestível e uma aplicação que permite aos invisuais reconhecerem cartões são dois dos projetos desenvolvidos por alunos do ensino básico e secundário, apresentados entre quinta e sábado na 12.ª Mostra Nacional de Ciência, no Porto.

Colher comestível criada por alunos apresentada na Mostra Nacional de Ciência

Autor: Lusa/AO online

Nesta edição, a Mostra Nacional de Ciência reúne 289 jovens cientistas e 66 professores, de 44 instituições de ensino, que apresentarão 100 projetos, desenvolvidos no âmbito da terra e do ambiente, das ciências sociais, da computação, da biologia, da química, da economia, da matemática, das engenharias, da física e da energia.

O evento, que se realiza pelo segundo ano consecutivo na Alfândega do Porto, é organizado pela Fundação da Juventude desde 2006, com o apoio da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, entidade responsável pela escolha do júri que avalia os 100 trabalhos, escolhidos durante a 26.ª edição do Concurso de Jovens Cientistas.

Dentro dos projetos presentes na mostra encontram-se igualmente um modelo de produção de grilo doméstico, a criação de couros através de um processo de curtimenta à base de extratos da casca de eucalipto e de bagaço de uva, bem como um hidrogel biodegradável para aplicação em solos com carência hídrica.

"Esta edição vai ser rica, quer pela qualidade dos projetos dos alunos que concorreram, quer pelo facto de envolver 49 novas escolas, que nunca tinham participado nas edições anteriores", disse à Lusa a presidente executiva da Fundação da Juventude, Carla Mouro.

A mostra tem este ano uma "dinâmica diferente", com o lançamento da JC Alumni, uma iniciativa que envolve jovens cientistas que participaram das edições anteriores do Concurso para Jovens Cientistas e da Mostra Nacional de Ciência.

Durante a mostra vai ser igualmente apresentando um projeto da Fundação da Juventude, em parceria com a Microsoft, focado na codificação e na ciência da computação, que pretende abranger oito mil alunos e mais de 500 professores em Portugal.

As cinco equipas selecionadas pelo júri receberão prémios monetários, financiados pela Ciência Viva, no valor total de quatro mil euros, sendo ainda atribuído um prémio de 400 euros ao professor coordenador do projeto vencedor.

Será ainda atribuído o prémio "Lipor", no valor de 500 euros, apoiado pela empresa Lipor, para o melhor trabalho na área de ciências do ambiente, e o prémio "Porto Editora", um vale de 300 euros em edições e publicações.

Os vencedores poderão participar em eventos científicos, como a final europeia do Concurso Europeu para Jovens Cientistas (EUCYS), de 14 a 19 de Setembro de 2018, em Dublin (Irlanda), e a Feira Internacional de Ciência e Engenharia (Intel ISEF), de 12 a 17 de Maio de 2019, em Phoenix (Estados Unidos).

Além disso, poderão concorrer na China Adolescents Science and Technology Innovation Contest (CASTIC), de 14 a 20 Agosto de 2018, em Chongqing (China) e no Certame Zientzia Azoka, em Abril de 2019, no País Basco (Espanha).

Em colaboração com a AJC-Associação Juvenil de Ciência e com a Universidade do Porto, a Fundação da Juventude irá selecionar ainda um dos projetos premiados para participar no 36.º Encontro Juvenil de Ciência, de 21 a 28 de Julho de 2018, em Bragança, e atribuirá a outro projeto uma bolsa para uma semana na Universidade Júnior de 2018.


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