Os clubes açorianos de basquetebol que competem nas principais divisões da modalidade em Portugal, tanto em masculinos como em femininos, ponderam desistir de participar na Taça de Portugal, caso a Direção Regional do Desporto não assegure o pagamento das despesas.

Em causa a recente decisão da direção da Federação Portuguesa de Basquetebol que decidiu retirar o caráter de prova obrigatória (Taça de Portugal) para os clubes açorianos que competem na Liga e Proliga (masculinos) Liga e I Divisão (femininos).

Caso as equipas açorianas - e aqui estamos a falar de Lusitânia, AngraBasket, Terceira Basket, Boa Viagem e União Sportiva - decidem participar, todos os jogos em que intervenham terão de ser realizados no continente.

Ricardo Botelho, treinador da equipa feminina do União Sportiva, considerou esta como sendo “uma péssima medida para os Açores”, não aceitando a justificação dada por Mário Saldanha, presidente da Federação - redução de custos.

O técnico da formação que este ano ascendeu à Liga feminina adiantou ao Açoriano Oriental que a direção do clube já perguntou à Direção Regional do Desporto se haverá continuação de apoio, uma vez que o Decreto apenas refere apoio a provas de caráter obrigatório. Se o apoio se manter - uma viagem ao continente custa em média 5 mil euros -, os clubes ponderam acatar a decisão; caso não haja apoio, a desistência poderá ser a solução. Por exemplo, o CAB Madeira já comunicou a sua desistência da próxima edição da Taça de Portugal.