Apesar da subida registada, a média de 109 pontos do índice elaborado pelo Instituto de Economia de Munique (ifo), "está longe de ser atingida", o que aponta para uma situação tensa, afirmam num comunicado de imprensa publicado hoje pelos referidos especialistas alemães.

Para elaborar o índice, o ifo consulta regularmente 279 peritos, em colaboração com a Câmara de Comércio Internacional, em Paris.

Já no que se refere às expetativas para os próximos seis meses, também medidas pelo ifo, espera-se uma melhoria acentuada, o que se refletiu no respetivo índice, que subiu de 70,5 para 91,8 pontos.

"A situação económica na zona euro é muito diferenciada, na Alemanha e na Estónia é boa, na Finlândia é satisfatória, mas em contrapartida é insatisfatória na Áustria, Holanda, Bélgica e França", disse o presideente do ifo, Hans-Werner Sinn, na nota à imprensa.

Pior ainda estão a Espanha, a Grécia, Itália e Portugal, devido ao elevado endividamento público e ao aumento do desemprego, sublinhou o chefe do instituto de economia bávaro.