Açoriano Oriental
Classificação de Angra como património mundial não é constrangimento
O presidente do Governo dos Açores disse este domingo que a classificação de Património Mundial atribuída pela UNESCO à cidade de Angra do Heroísmo, há 30 anos, não deve ser vista como um "constrangimento", mas como um fator de "desenvolvimento".
Classificação de Angra como património mundial não é constrangimento

Autor: AO/lusa

 

Vasco Cordeiro, que falava em Angra do Heroísmo, durante a cerimónia de encerramento das comemorações dos 480 anos de elevação a cidade, e dos 30 anos de inscrição na organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), como Património da Humanidade, entende que é necessário conciliar o galardão com o progresso da cidade.

"A condição de Angra do Heroísmo como património Mundial da Humanidade não pode ser apenas um galardão", advertiu o chefe do executivo, acrescentando que deve também ser vista como "um ativo da cidade" e não como um "fator de constrangimento".

No seu entender, um dos principais "desafios" que se colocam atualmente a Angra, é o de criar as melhores políticas para preservar a cidade como património Mundial e, simultaneamente, criar as condições para que esse galardão funcione como um "ativo para o progresso e para o desenvolvimento da cidade, da ilha e da Região".

"Ouso pensar que isto não é incompatível, que é possível fazer isso. Sei que não compete apenas às entidades públicas vencer esse desafio, ou ultrapassá-lo com sucesso, mas sim a um conjunto variadíssimo de protagonistas e de intervenientes", lembrou Vasco Cordeiro.

Passadas três décadas desde a classificação de Angra do Heroísmo, como Património da Humanidade, o presidente do Governo deixou também uma palavra de reconhecimento e homenagem a todos aqueles que, de uma ou outra forma, trabalharam e contribuíram, ou estão ligados à candidatura de Angra a Património Mundial da UNESCO.

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