Autor: Lusa/AO Online
“Pedimos esta reunião para apresentar a posição saída da grande manifestação de sábado e também porque queremos fazer uma reflexão profunda sobre a atual situação do país, com vista a alcançarmos o reequilíbrio económico e social”, disse o secretário geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, aos jornalistas no final de uma reunião com a ministra do Trabalho.
A Intersindical pediu idênticas reuniões aos restantes órgãos de soberania e a diversos partidos políticos.
"Têm de haver propostas que promovam o crescimento económico e o emprego e que assegurem a proteção social", defendeu Carvalho da Silva garantindo que a Inter se irá bater por isso e apresentar propostas nesse sentido.
Para sustentar esta posição, a central sindical realiza a 07 de junho uma reunião interna, para a qual convidou vários professores universitários e economistas, para fazer uma "análise aprofundada" da situação económica e social do país.
Para 08 de junho, foi convocada uma reunião do Conselho Nacional da CGTP, que deverá definir as próximas ações da central sindical.
Carvalho da Silva lembrou que a manifestação nacional realizada no sábado "foi absolutamente extraordinária" mas recusou-se a falar numa possível greve geral.
"Nós não fazemos a luta pela luta", disse o sindicalista salientando que "a injustiça é muita".
Carvalho da Silva chefiou uma delegação da CGTP que se reuniu com a ministra do Trabalho Helena André para discutir questões relacionadas com a contração coletiva.
"Pedimos este encontro para discutir os bloqueios da contratação coletiva e insistimos junto da ministra que os mecanismos de caducidade da contratação coletiva estão a destruí-la", disse.