Autor: Lusa/AO Online
Segundo confirmou hoje à agência espanhola Efe o porta-voz do grupo de familiares dos 154 passageiros chineses do voo MH370, Jiang Hui, o centro foi encerrado oficialmente na segunda-feira, depois de mais de um ano de funcionamento.
"Pedimos-lhes que reconsiderem a sua decisão, mas até agora não tivemos resposta", explicou Jiang, que, juntamente com um grupo de familiares, protagoniza um protesto neste centro, situado nos arredores de Pequim.
Em ato de protesto, o grupo de familiares dos passageiros ficou a dormir, na noite passada, na sala de conferências do centro, onde já não há nenhum trabalhador, mas estão agentes da polícia e alguns representantes do Governo.
Os familiares planeiam ocupar o espaço até ao dia 08 de maio, quando as autoridades lhes vão dar "uma plataforma de queixas para o futuro".
O Governo chinês impede os jornalistas de se aproximarem do local, segundo explicou Jiang, precisando que na segunda-feira alguns repórteres chineses foram mesmos expulsos quando tentaram falar com os familiares.
Os centros de apoio, diz Jiang, não foram "de grande ajuda" até ao momento, mas os familiares consideram que o seu encerramento é "um passo atrás": "Não queremos que se ponha fim a nenhuma das plataformas criadas, ainda que não funcionem bem", especificou.
O Governo já precisou que será criada uma conta de correio eletrónico e colocada uma linha telefónica à disposição dos familiares para questões relacionadas com o desaparecimento do avião.