“Posso contribuir significativamente para a tão ansiada renovação do PSD que passa por um regresso às origens, ou seja, ao pensamento de Sá Carneiro, seguindo a via da social-democracia e não a do liberalismo e através de um projecto intergeracional”, apontou em conferência de imprensa no Funchal.

“Eu defendo que o PSD deve assumir-se como uma via-verde para o desenvolvimento sustentável porque qualquer projecto político que tenha a pretensão de ser um projecto ganhador tem que ter uma politica ambiental bem definida e tem que pugnar por um desenvolvimento sustentável”, disse.

Apesar de não ser adepto da regionalização do país, Castanheira Barros disse advogar a realização de um referendo sobre a matéria e que os seus resultados devem ser acatados quaisquer que sejam.

“Eu não sou adepto da regionalização para o continente porque o nosso pais é pequeno demais para necessitar de regiões administrativas no seu território e isso não tem nada a ver com as regiões autónomas”, precisou.

Revelou concordar com a realização de um congresso extraordinário antes das eleições internas directas “para debate de ideias” tal como propõe Pedro Santana Lopes.

Castanheira Barros, que espera reunir as assinaturas suficientes para ser candidato e que assume que só abandonará a corrida se Alberto João Jardim concorrer à presidência do partido, defende ainda a criação de um presidente para cada umas das regiões autónomas que ficaria com as funções do representante da República “com direito de vetar os diplomas do Governo Regional e da Assembleia Legislativa e com o poder de suscitar a fiscalização preventiva da constitucionalidade dos diplomas”.

Defendeu ainda um “Estado social forte” e um ”capitalismo solidário”.