Autor: Lusa/AO online
A informação foi adiantada à agência Lusa pelo presidente da Câmara Municipal de São Roque do Pico, Mark Silveira, no final da visita dos técnicos do LREC à localidade de São Miguel Arcanjo, onde, a 13 de junho, uma derrocada de grandes dimensões colocou vários moradores em perigo.
"Com exceção de apenas uma moradia, todas as outras casas que foram evacuadas naquela altura não terão condições de voltarem a ser utilizadas, confirmando as suspeitas iniciais", explicou o autarca socialista.
Segundo referiu, a única habitação que poderá voltar a ser habitada, apesar da proximidade com a zona da derrocada, terá de continuar "sob vigilância" dos técnicos, uma vez que aquela encosta continua muito instável.
"Continua a verificar-se, de vez em quando, pequenos deslizamentos", confirmou Mark Silveira, que advertiu para os perigos da aproximação de curiosos ao local, atendendo a que podem ocorrer novas derrocadas.
A derrocada do passado dias 13 de junho deixou desalojadas 31 pessoas, que ocupavam nove moradias situadas próximo da encosta (uma delas pertence a cidadãos estrangeiros e era utilizada apenas durante as férias).
As famílias foram realojadas provisoriamente noutras casas e em habitações de familiares.