Autor: Lusa/AO Online
"Temos vindo a defender que deveria haver uma discriminação positiva daqueles que têm feito um esforço para reduzir a produção e, desta forma, equilibrar o mercado", disse Luís Capoulas Santos, sublinhando que "Portugal foi dos poucos Estados-membros que fez um grande esforço para reduzir a produção".
O ministro falava aos jornalistas à margem de uma reunião com os seus homólogos dos 28.
Bruxelas apresentou uma proposta, de 500 milhões de euros, dos quais 350 milhões eram repartidos pelos 28 Estados-membros, cabendo a Portugal quase quatro milhões.
Os restantes 150 milhões destinam-se a "estimular e compensar aqueles que contribuem para a redução da produção e cujas regras de aplicação irão ser definidas, no plano técnico, nas próximas semanas”.
Aos 3.988.059 euros que Portugal vai receber de Bruxelas, o ministro adiantou que o Governo irá acrescentar "cerca de outros oito milhões” que resultam de poupanças “na gestão do primeiro pilar da Política Agrícola Comum".
A verba deverá estar disponível em outubro, salientou.
O pacote de ajuda ao setor do leite prevê também que os esquemas de armazenamento de leite em pó desnatado sejam prolongados até final de fevereiro de 2017.
Os Estados-membros poderão ainda antecipar em 70% os pagamentos diretos aos agricultores, a partir de 16 de outubro, e em 85% os do desenvolvimento rural.
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