Açoriano Oriental
Candidata Graça Castanho defende entendimento entre coligação PSD/CDS-PP e PS
A candidata presidencial Graça Castanho defendeu hoje um entendimento entre a coligação PSD/CDS-PP e o PS, que deveriam depois "num gesto de exemplaridade sem par" convidar o BE e o PCP a partilhar responsabilidades governativas.
Candidata Graça Castanho defende entendimento entre coligação PSD/CDS-PP e PS

Autor: Lusa/AO Online

 

Em comunicado, Graça Castanho, classificou como "inequívocos" os resultados das eleições legislativas de 04 de outubro, que traduziram a vontade dos portugueses, "por mais voltas que se queira dar aos resultados".

E, acrescenta, num país com políticos preocupados com os destinos do povo, o "óbvio" seria as duas forças mais votadas - a coligação e o PS - trabalharem na constituição de "um governo que sirva Portugal e não interesses particulares de pessoas que querem o poder a todo o custo".

"Esperava-se também que essas duas forças mais votadas, num gesto de exemplaridade sem par", convidassem os outros dois partidos com relativo significado eleitoral - BE e PCP - "a partilhar algumas das responsabilidades governativas".

"Assim, o povo ficaria tranquilo e orgulhoso dos seus políticos. Infelizmente, não é a isto que assistimos", sublinha, criticando os "estratagemas" e "jogos de bastidores" que "querem fazer acreditar que a direita mais votada, afinal, nada vale, pois juntando os votos do PS com as migalhas de outros partidos a vontade de Portugal é ter um governo de esquerda".

Sem antecipar o desfecho das negociações, Graça Castanho lembra, contudo, que contrariar a vontade do povo "não é boa política" e que, mais cedo ou mais tarde, "quem ousa confundir a mais elementar matemática terá o castigo merecido".

"E o castigo será implacável quando os portugueses e portuguesas virem com clareza que, afinal, as diferenças ideológicas entre a coligação e o PS são menores do que as clivagens ideológicas profundas existentes no quadrante de esquerda", frisa, considerando que os desentendimentos entre PSD/CDS-PP e PS apenas existem por uma questão de "sobrevivência", porque no momento em que constituírem um Governo único e criarem sinergias comuns, mostram que não justifica mais a existência desses partidos em separado.

De qualquer forma, e caso o entendimento entre os partidos mais votados seja de todo impossível, "as máquinas partidárias têm a obrigação moral de afastarem os seus líderes do futuro Governo e convidarem para o executivo cidadãos e cidadãs, altamente qualificados e com provas dadas no terreno, que gozam de isenção e de imparcialidade junto do eleitorado", defende a candidata presidencial.

Graça Borges Castanho apresentou a intenção de se candidatar à Presidência da República, nas eleições do próximo ano, a 30 de maio, com o slogan "De Portugal para o mundo".

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