Autor: Lusa/AO Online
“Candidato-me porque quero contribuir para combater a dupla insularidade a que estão sujeitas as ilhas mais pequenas do arquipélago”, afirmou hoje à agência Lusa Maria Isabel Maia, que é militante do PDR desde janeiro de 2015.
Maria Isabel Maia, de 53 anos, diretora comercial e formadora, reside no Algarve e há 30 anos que visita os Açores.
A cabeça de lista, conselheira nacional do PDR, candidata-se pela primeira vez às eleições regionais nos Açores. Nas últimas legislativas nacionais foi cabeça de lista do partido pelo Algarve.
“Já estive nos Açores várias vezes, conheço várias ilhas e pretendo fazer pessoalmente campanha no Corvo”, disse Maria Isabel Maia, que destacou o facto de no arquipélago o progresso e o desenvolvimento não serem harmoniosos.
Segundo a candidata, é preciso eleger no Corvo uma voz que “dê maior visibilidade à ilha e que ajude a combater muitas injustiças sociais e económicas que existem”, sem, contudo, especificar.
“Posso ajudar, posso fazer algo pelo Corvo e pelos Açores”, assegurou a candidata do PDR, manifestando preocupação com os setores da agricultura e pesca, áreas que “necessitam de maior atenção por parte dos governantes”.
Nos Açores, onde o PS governa há 20 anos, há nove círculos eleitorais, coincidentes com cada uma das ilhas, e um círculo regional de compensação, que junta os votos que não permitem eleger deputados nos círculos de ilha.
O PS tem 31 dos 57 lugares na Assembleia Legislativa dos Açores, enquanto o PSD, o maior partido na oposição, conquistou 20 mandatos. O CDS-PP tem três deputados no parlamento regional, enquanto BE, PCP e PPM conseguiram um mandato cada.
O círculo eleitoral do Corvo, o mais pequeno do arquipélago, elege dois deputados para o parlamento regional. Tem 334 eleitores.