Açoriano Oriental
Buscas para encontar pescador em Cascais prosseguem em função da meteorologia

As buscas para encontrar o pescador que caiu no sábado de uma falésia em Cascais vão continuar a decorrer em terra e no mar em função das condições atmosféricas, disse à Lusa o capitão do Porto de Cascais.

Buscas para encontar pescador em Cascais prosseguem em função da meteorologia

Autor: Lusa/AO online

Pereira da Terra explicou que na segunda-feira ao final do dia foram avaliadas as condições atmosféricas e, tendo em conta que “baixaram as condições de visibilidade e o estado do mar também se encontra agitado” hoje, as buscas estão a ser feitas “avaliando sempre o que se pode fazer em segurança”.

De acordo com o capitão, as buscas estão a ser realizadas através do Comando Local da Polícia Marítima, com uma equipa de quatro elementos em terra numa viatura todo-o-terreno e, no mar, com uma estação salva-vidas de Cascais que percorre a costa entre São Julião, Carcavelos e Cabo Raso, com dois elementos.

O pescador, de 56 anos, residente em Cascais (distrito de Lisboa), morreu após ter caído de uma falésia junto ao Farol da Guia, tendo o alarme sido dado cerca das 17:00 de sábado pelo sobrinho, com cerca de 20 anos, que o acompanhava.

A Marinha alertou para um novo agravamento do estado do mar entre hoje e quinta-feira, sobretudo nos Açores e na costa oeste de Portugal continental.

Numa nota disponível do seu ‘site’ na Internet, a Marinha explica que a previsão é de “ondas que podem chegar aos seis metros de altura em alto-mar nos Açores e aos sete metros ao largo no continente, o que originará forte rebentação junto à costa oeste de Portugal continental”.

A Marinha adianta ainda que as condições “poderão ser muito adversas devido ao efeito local de vento forte que, mudando sucessivamente de direção, juntará a vagas de grande dimensão”.

As autoridades têm vindo a alertar os pescadores para evitarem comportamentos de risco junto às falésias, sobretudo quando o mar está agitado.

O IPMA colocou sob aviso laranja – o segundo mais grave – a partir de quarta-feira sete distritos de Portugal continental por causa da agitação marítima.


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