Autor: Lusa/AO Online
Em declarações aos jornalistas na zona de partidas do Aeroporto de Faro, Luís Mota Carmo adiantou que houve vários telefonemas para as autoridades que referiam a existência de uma bomba "com determinadas características" no interior do avião.
O diretor da PJ de Faro, autoridade com a tutela criminal para este tipo de situações, acrescentou que vai ser iniciada uma investigação para determinar "a origem dos telefonemas e identificar a pessoa que os fez".
Segundo aquele responsável, a secção de minas e armadilhas da PSP despistou a existência do engenho na aeronave e "verificou-se que efetivamente não existia".
Luís Mota Carmo acrescentou que a ameaça foi feita em língua portuguesa, mas escusou-se a adiantar se foi um homem ou uma mulher, dizendo apenas que houve mais do que um telefonema.
"Iremos lançar mão dos nossos recursos tecnológicos" para detetar a origem dos telefonemas, afirmou, observando que a investigação está no início, pelo que é "prematuro fazer qualquer observação" em relação à origem das chamadas.
O avião já foi devolvido pelas autoridades à TAP e os passageiros deveriam ter embarcado às 09:40 rumo a Lisboa, mas às 10:00 a aeronave que deveria transportar os passageiros ainda não tinha descolado do aeroporto de Faro.
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