Açoriano Oriental
Bolsas europeias em baixa inquietas com crise entre a Rússia e a Ucrânia
As principais bolsas europeias abriram esta segunda-feira em baixa, exceto a de Milão, com os investidores inquietos com a crise entra a Rússia e a Ucrânia.
Bolsas europeias em baixa inquietas com crise entre a Rússia e a Ucrânia

Autor: Lusa/AO online

 

Cerca das 09:00 em Lisboa, o Euro Stoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, estava a descer 0,16%, para 3.111,45 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt estavam a descer 0,16%, 0,34% e 0,38%, bem como a de Madrid, que estava a desvalorizar 0,76%.

Em sentido contrário, o principal indicador da bolsa de Milão estava a subir 0,15%.

Depois de ter iniciado o dia em baixa, a Bolsa de Lisboa acentuava a tendência e, cerca das 09:00, o índice PSI20 estava a descer 1,24%, para 7.243,30 pontos.

Em Nova Iorque, Wall Street fechou em baixa na sexta-feira, com o Dow Jones a 16.026,75 pontos, depois deste ter subido a 31 de dezembro passado até aos 16.576,70 pontos, o valor máximo desde que foi criado, há 128 anos.

Ao nível cambial, o euro abriu hoje em baixa no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,3849 dólares, depois de ter terminado a 1,3888 dólares na sexta-feira.

O BCE fixou na sexta-feira o câmbio de referência da divisa europeia em 1,3872 dólares.

A crise entre a Rússia e a Ucrânia começa a ter já um claro impacto nos mercados, vencido o prazo para que pró-russos deponham as armas e abandonem os edifícios públicos que ocupam no sudeste da Ucrânia.

Esta semana, mais curtas que o habitual já que, na sexta-feira, os mercados vão estar fechados, os investidores vão estar com os olhos postos nos dados da inflação da União Europeia e da zona euro, depois das advertências feitas na semana passada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para os perigos de deflação na zona euro.

A 3 de abril, o BCE manteve pelo quinto mês consecutivo a taxa de juro de referência no mínimo histórico de 0,25%, apesar da queda da inflação na zona euro.

No entanto, no mesmo dia, o presidente da instituição, Mario Draghi, assegurou que adotaria outras medidas, como a da compra de dívida, para lutar contra um eventual processo de deflação na zona euro.

No início do mês, o Eurostat anunciou que a taxa de inflação da zona euro atingiu 0,5% em março, ou seja um quarto do valor de 2% que é o objetivo do BCE.

A última alteração da taxa de juro do BCE ocorreu a 07 de novembro, quando esta caiu de 0,50% para o mínimo histórico de 0,25%.

A apresentação de numerosos resultados trimestrais de empresas multinacionais principalmente nos Estados Unidos também vai ser seguida com atenção pelos mercados.

O barril de petróleo Brent, para entrega em maio, abriu hoje em alta, a cotar-se a 107,84 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mais 0,51 dólares do que no encerramento da sessão anterior.

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