Açoriano Oriental
Liga Europa
Benfica e Marselha empatam 1-1 na Luz
O Benfica e o Marselha de França empataram hoje, 1-1, no jogo da primeira mão dos oitavos-de-final da Liga Europa de futebol, disputado no Estádio da Luz, em Lisboa
Benfica e Marselha empatam 1-1 na Luz

Autor: Lusa/AO online
O Benfica empatou (1-1) hoje na Luz com o Marselha, que marcou o seu golo ao nonagésimo minuto, em jogo da primeira mão dos oitavos de final da Liga Europa em futebol.

O Benfica foi sujeito ao seu mais duro teste esta época frente a um adversário com estofo europeu, com a agravante do seu treinador, Didier Deschamps, ter mostrado conhecer muito bem o líder do campeonato português.

O Marselha denotou ser uma equipa tacticamente madura, poderosa sob o ponto de vista físico e atlético, com jogadores experientes, muito fortes nos despiques directos e que traziam a lição bem estudada, colocando ao Benfica dificuldades como nenhuma outra tinha feito esta época.

Nos primeiros vinte e cinco minutos, o Benfica não foi capaz de executar as suas eficazes transições ofensivas por força de um “pressing” alto dos franceses sobre os centrais do Benfica e Javi Garcia, dos pés dos quais a equipa inicia a transição.

O Marselha ousou jogar na Luz com o bloco subido no terreno e obrigou os “encarnados” a cometer erros forçados nas saídas de bola, logo à saída da área, e esteve quase a retirar dividendos disso: aos 14 e 20 minutos, primeiro Javi Garcia, depois David Luiz, sob pressão, viram os seus passes interceptados, dos quais resultaram dois lances de grande perigo para a baliza de Júlio César.

Só a partir do meio da primeira parte, o Benfica começou a assentar o seu jogo e a ser capaz de pôr a bola no chão e desenvolver as suas jogadas em velocidade e ao primeiro toque, explorando a versatilidade e capacidade técnica de Aimar, Saviola e Di Maria.

Aos 33, 41 e 44 minutos, o Benfica conseguiu criar três oportunidades de golo, com os seu “trio maravilha” do meio campo a conseguir, finalmente, criar desequilíbrios e romper a “teia” montada pelos franceses, cujo posicionamento e mobilidade em campo transmitia a ideia de estarem todos ligados por cordas.

Na segunda parte, o Benfica voltou a sentir dificuldades nas suas transições ofensivas, em particular devido à quebra física de Aimar, que obrigou Jorge Jesus a substituí-lo por Carlos Martins, aos 65 minutos.

De resto, foi numa perda de bola de Aimar que o Marselha esteve quase a marcar, aos 63 minutos, mas Júlio César, com um golpe de rins, em cima da linha de golo, evitou o pior.

O Benfica conseguiu chegar ao golo, com alguma felicidade, aos 76 minutos, numa jogada confusa iniciada por Di Maria e concluída por Maxi Pereira, com o guarda-redes Mandanda no chão, e depois de uma intervenção de Cardozo.

Com este golo, o jogo tornou-se mais aberto por força da reacção dos franceses, de tal modo que tanto podia surgir o empate como o Benfica ampliar a vantagem.

Acabou por ser o Marselha a empatar em cima da hora, quando já nada o fazia prever, um golo que acabou por ser um castigo imerecido para o Benfica que foi a equipa que mais oportunidades de golo criou, sobretudo nos últimos vinte minutos da primeira parte.

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