“Pretendo dar voz aos anseios dos picoenses e levá-los ao sítio de decisão, ou seja, à Assembleia Regional, lutando por eles de uma forma abnegada e firme”, afirmou hoje à agência Lusa Mário Moniz, militante e membro da Comissão Coordenadora do BE/Açores.

O candidato, de 71 anos, empregado bancário em situação de pré-reforma, natural e residente no Faial, candidata-se pela primeira vez pelo círculo eleitoral do Pico, ilha de onde são naturais os pais.

Para Mário Moniz, que já liderou uma candidatura pela ilha do Faial, tendo sido deputado na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores entre 2008 e 2012, em substituição do parlamentar José Cascalho, chegou "a vez de tentar fazer alguma coisa pelo Pico", considerando que "falta ainda fazer muito" por uma ilha com grande potencial.

"Uns dizem que é a ilha maior. Outros dizem que não é a maior que é a mais alta. Mas, em termos da sua capacidade, pode mesmo ser uma ilha maior, devido à sua diversidade na área do turismo e todo o investimento que pode ser feito na vinicultura. Há uma panóplia grande de atividades que não estão a ser devidamente implementadas, nem apoiadas. E é por aí que se conseguirá reduzir, também, o flagelo do desemprego, principalmente o desemprego jovem que faz com que muita gente vá abandonando a ilha", afirmou o candidato, que é dirigente associativo em várias instituições culturais, desportivas e humanitárias.

Mário Moniz destacou, ainda, a sua experiência enquanto parlamentar entre 2008 e 2012, acrescentando que quer "emprestar uma forma diferente de fazer politica".

"Não venho para pedinchar favores. Também não venho alimentar rancores ou bairrismos. Venho mesmo é à luta por objetivos de unidade e junção de sinergias que possam catapultar a ilha do Pico", sustentou.

O PS governa há 20 anos os Açores, onde existem nove círculos eleitorais, coincidentes com cada uma das ilhas, e um círculo regional de compensação.

Nas últimas regionais, que se realizaram a 14 de outubro de 2012, o PS conquistou 31 dos 57 lugares do parlamento regional, enquanto o PSD obteve 20 mandatos.

O CDS-PP tem três deputados, enquanto BE, PCP e PPM conseguiram um mandato cada.

O círculo do Pico elege quatro parlamentares.