Açoriano Oriental
BE/Açores quer "pressão politica" do executivo açoriano para evitar fecho de balcões
O BE/Açores defendeu hoje "pressão política" do Governo Regional junto da Caixa Geral de Depósitos (CGD) e da República para "evitar o encerramento de balcões no arquipélago e reverter o fecho do balcão da Fajã de Cima".
BE/Açores quer "pressão politica" do executivo açoriano para evitar fecho de balcões

Autor: Lusa/AO Online

Num projeto de resolução, o BE/Açores recomenda ao Governo Regional que exerça pressão política junto da Administração da Caixa Geral de Depósitos e do Governo da República para evitar, no futuro, o encerramento de balcões nos Açores, bem como reverter o encerramento do balcão da Fajã de Cima, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel.

Numa nota de imprensa, o Grupo Parlamentar do BE/Açores recorda que no âmbito do processo de recapitalização e restruturação da CGD foi tornado público que se prevê, no imediato, o encerramento de 61 balcões, sendo previsível um maior número até 2020.

Para os deputados bloquistas nos Açores, a Caixa Geral de Depósitos, "como banco público que é, tem que estar presente em todo o território" e "não pode seguir a lógica empresarial de redução de custos", alegando que a decisão de eventual encerramento de balcões "coloca em causa o serviço bancário público".

Além disso, e segundo Zuraida Soares e Paulo Mendes, o encerramento de balcões do banco público "pode ser um contributo para o despovoamento de zonas rurais, devido à falta de proximidade de serviço público".

Zuraida Soares e Paulo Mendes acrescentam ainda que "o encerramento destas agências condiciona o acesso aos serviços do banco público, quer pela situação de infoexclusão que afeta, ainda, uma parte significativa da população", sustentando que a Caixa Geral de Depósitos "deve garantir o acesso a serviços bancários básicos e essenciais para a população".

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