Açoriano Oriental
BE/Açores defende que paragens na pesca devem ser compensadas financeiramente
A líder do BE/Açores defendeu hoje que só aceita períodos de interdição de pesca na região se esta for acompanhada de uma compensação económica aos pescadores por parte do fundo europeu de pescas e orçamento regional
BE/Açores defende que paragens na pesca devem ser compensadas financeiramente

Autor: LUSA/AO online

"A pior forma de fazer pedagogia no sentido de garantir a sustentabilidade das espécies é obrigar os pescadores a parar de trabalhar sem lhes atribuir uma compensação. Não se pode esquecer que este é a sua única fonte de rendimentos”, declarou Lúcia Arruda.

A coordenadora do Bloco de Esquerda/Açores reuniu hoje com a Cooperativa Porto de Abrigo, em Ponta Delgada, tendo declarado, de acordo com uma nota de imprensa da força política, que a região “tem que assumir a sua responsabilidade na má gestão que tem sido feita ao longo dos últimos anos” no setor das pescas.

Salvaguardando que a sustentabilidade das espécies de peixes com maior valor comercial “está ameaçada”, Lúcia Arruda considerou que “é urgente tomar medidas no sentido reduzir o esforço de pesca”.

Lúcia Arruda manifestou-se a favor da implementação de um plano de gestão para a sustentabilidade da pesca que respeite os pescadores, tendo salvaguardado que, embora este seja um problema cientificamente identificado desde os anos noventa, pelo Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, até hoje, o Governo Regional não mostrou vontade para o resolver.

“A pior forma de fazer pedagogia no sentido de garantir a sustentabilidade das espécies, é obrigar os pescadores a parar de trabalhar, sem lhes atribuir uma compensação. Não se pode esquecer que esta é a sua única fonte de rendimentos”, disse a líder do BE/Açores.

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