Açoriano Oriental
México/Sismo
Autoridades corrigem para 149 número de vítimas mortais

As autoridades mexicanas corrigiram para 149 o número de vítimas mortais do sismo registado em vários estados na terça-feira, quando prosseguem as operações de socorro nas zonas afetadas.

Autoridades corrigem para 149 número de vítimas mortais

Autor: Lusa/AO Online


“Correção, até ao momento foram reportados 149 mortos”, escreveu o coordenador da Proteção Civil mexicanca, Luis Felipe Puente, depois de o organismo ter indicado 196 vítimas mortais num balanço anterior.

Luis Felipe Puente precisou que 55 mortos foram registados em Morelos, 49 na Cidade do México, 32 em Puebla, dez no estado do México e três em Guerrero.

As equipas de socorro continuam as buscas nos escombros de vários edifícios que ruíram devido ao sismo de magnitude 7,1, registado às 13:14 locais de terça-feira (19:14 em Lisboa).

Puente pediu à população para se manter alerta face à possibilidade de réplicas, enquanto em distintos pontos da capital mexicana continuam os trabalhos de resgate, graças à instalação de luz nas zonas onde ruíram edifícios, cerca de três dezenas.

Os soldados e fuzileiros integram os trabalhos apoiados também por cidadãos voluntários, juntamente com os serviços de emergência.

Dada a dimensão da catástrofe, o governo mexicano ordenou aos hospitais públicos e privados para receberem os feridos e serviços de transporte públicos grátis.

O sismo causou numerosos cortes no serviço elétrico, afetando 3,8 milhões de pessoas, e fugas de gás, interrompendo também o serviço de telecomunicações.

As atividades escolares foram suspensas até novo aviso na Cidade do México e nos estados do México, Guerrero Hidalgo, Morelos, Puebla, Veracruz e Tlaxcala.

O sismo, que causou numerosas cenas de pânico, coincidiu com o 32.º aniversário do forte sismo que provocou milhares de mortos em 1985 e foi registado apenas duas horas depois de um simulacro de um terramoto em todo o país.

Na semana passada, a 07 de setembro, outro sismo, de magnitude 8,2, o mais forte desde 1932, causou 98 mortos no sul do país: 78 em Oaxaca, 16 em Chiapas e quatro em Tabasco.

 


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