Açoriano Oriental
Autarquias choram os millhões levados pelo temporal
O temporal, que assolou a ilha da Madeira sábado passado, deixou um rasto de destruição e afectou o quotidiano dos mais de 260 mil madeirenses, num balanço que as autarquias só agora começam a contabilizar.

Autor: lusa

O Governo Regional fala em 1,4 mil milhões de euros mas em cada local, a contabilidade põe a descoberto o nível de destruição dos equipamentos, casas e infraestruturas.

Na capital madeirense, o presidente da câmara, Miguel Albuquerque, afirmou que a intempérie causou danos que podem atingir os 140 milhões de euros.

Já Ismael Fernandes, presidente da câmara da Ribeira Brava, fala em 90 milhões de euros de danos na rede viária e pontes, abastecimento de água, saneamento básico e habitações.

Em Santana, o presidente Rui Moisés indica estima um prejuízo de 3,5 milhões de euros de prejuízos enquanto em Machico as contas apontam para 2,5 milhões de danos.

25 milhões é quanto o presidente da Câmara de Santa Cruz indica como saldo negativos do temporal, um número que em Porto Moniz é de apenas 70 mil euros.

Na Calheta, o autarca Manuel Baeta avança com o valor de quatro milhões de danos em estruturas exclusivamente municipais. Em Ponta do Sol, o mesmo temporal prejudicou a Câmara local em três milhões de euros.

Além dos milhões de euros, a Madeira lamenta os mortos, um número que se eleva agora a 42, segundo dados oficiais do Governo Regional.

O número de corpos que deram entrada no necrotério improvisado do Funchal só sexta feira atingiu a estimativa inicial do Governo.

No entanto, permanecem ainda desaparecidas oito pessoas, um número que poderá elevar a contabilidade final das vítimas mortais.

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